quinta-feira, 3 de maio de 2012


Matéria publicada em (http://www.wix.com/materiamultimidia/final)

Inserção de jovens no mercado de trabalho


Por David Goulart
Marilyn Carvalho


O Educador social Ricardo Paes Carvalho vê pontos deficientes, na execução da Lei Jovem Aprendiz, por parte do governo e também das empresas contratantes.

O jovem quando procura o primeiro emprego depara-se com algumas barreiras, dentre esses entraves estão a  falta de experiência e a capacitação. Para auxiliá-lo, existem organizações como: Jovem Cidadão que fica no bairro Santo Amaro na cidade de São Paulo, JUCO localizado em Osasco Grande São Paulo e CAMP Jabaquara também situado na cidade paulista, que visam a capacitação e inserção de jovens no mercado de trabalho.

Segundo informações do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), no ano de 2.000 foi instituída a Lei do Aprendiz, que tem como principal objetivo aumentar o número de jovens contratados com vínculo formal, por empregadores ou por meio de entidades sem fins lucrativos. Para que o jovem se enquadre a lei do jovem aprendiz ele deve ter entre 14 e 24 anos, precisa estar matriculado e frequentar a escola, caso não tenha concluído a formação do Ensino Fundamental.

O educador social e jornalista Ricardo Paes de Barros Teixeira de Carvalho trabalha com a inclusão social de jovens, para Ricardo a ação de inserção do jovem no mercado de trabalho, por meio da Lei Jovem Aprendiz só pode dar certo, se for tratada não somente como lei.

 "Tem que ter uma comunicação maior, mobilização social, vide ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que vai fazer mais de 20 anos e ainda não conseguiu ser implementada de acordo com o que está na lei. Já, referente a lei jovem aprendiz, embora conste a obrigatoriedade das grandes empresas terem no seu quadro de funcionários uma porcentagem de aprendizes maior que, cinco por cento, na prática, isso, não acontece", disse.

Paes Carvalho entende que há muito campo a ser explorado, segundo o educador existem muitas vagas que podem ser preenchidas pelos jovens, nas indústrias e nos diversos seguimentos de instituições existentes, porém, isso, não acontece como deveria.

Para o Educador social, muitas vezes essas vagas de trabalho não são destinadas aos jovens, por causa de, regras que seriam ferramentas de proteção ao jovem aprendiz, mas que acabam, por ser, um entrave e desestimulam a maioria do empresariado.

"A Lei Jovem Aprendiz dá emprego com carteira assinada. Pela lei nacional carteira assinada gera muitos encargos sociais e tributários às empresas, dessa forma, é melhor para o empresário fazer uma contratação paralela, que não seja registrada em carteira", disse.

Essa obrigatoriedade de carteira de trabalho assinada é um item diferente de contratos paralelos como, por exemplo, o regime de estágio, que não é regido pela CLT e assim, não obriga a empresa contratante a assinar a carteira do jovem trabalhador e também não tem remuneração pré-estabelecida.

Os jovens que ingressam no mercado de trabalho, pautados pela Lei do Aprendiz, recebem um salário mínimo, por hora decretado pela empresa contratante e, têm direito a benefícios trabalhalistas que, sempre estão detalhados no contrato de aprendizagem. Qualquer empresa pode contratar um jovem aprendiz, existe cota somente para empresas a partir de porte médio. Nesses casos, os jovens aprendizes devem compor de 5% à 15% do total de trabalhadores da empresa ou instituição sem fins lucrativos.

De acordo com a lei: A carga horária que um jovem aprendiz pode exercer é de seis horas diárias, mas pode ser oitos horas caso o aprendiz já tenha concluído o Ensino Fundamental.

Segundo o portal Busca Jovem, em 2008, na abertura da I Conferência Nacional da Aprendizagem Profissional, o governo Lula, se comprometeu a alcançar a meta de inserir 800 mil jovens aprendizes no mercado de trabalho até o fim do mandato do Presidente Luís Ignácio Lula da Silva. Mas, até o final do primeiro semestre de 2010, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego o número de aprendizes contratados somava 183.170, representando 22% da meta do Governo Federal.

Para assistir os vídeos e ouvir reportagens dessa matéria, acesse:

http://www.wix.com/materiamultimidia/final

Notícia


TRINCA TUPINIQUIN NO MUNDIAL FIFA!


Brasileiro Leandro Montera ajuda Brasil a garantir trinca no mundial de clubes

Por David Goulart (Colaborou com o Boteco dos Boleiros botecodosboleiros.com.br/2011/.../trinca-tupiniquin-no-mundial-fifa/)

O jogador Leandro Montera da equipe Al Sadd, terceira colocada no mundial da FIFA no Japão, fez com que o Brasil estivesse presente em todos os degraus da premiação coletiva.


Al Sadd comemora à 3° colocação no Mundial FIFA



Poucas pessoas sabiam que, no time do Qatar tivesse um brasileiro, o atacante Leandro Montera foi relacionado na última hora para a disputa do mundial. A inscrição do brasileiro aconteceu após o afastamento por lesão de Asadalla Ali jogador do Al Sadd.

Leandro Montera, brasileiro do Al Sadd.

Leandro que fez fama no Japão ao ser artilheiro da equipe japonesa Gamba Osaka com 11 gols na
 J-League, foi contratado pelo time árabe em agosto de 2009 por 12 milhões de euros e, apesar de estar em baixa com o treinador uruguaio Jorge Fossati pela falta de gols, o jogador recebeu a oportunidade de viver momentos únicos e mágicos que são proporcionados a quem faz parte de uma equipe que disputa o mundial de clubes da FIFA.

Além dos brasileiros no time santista que foi vice-campeão no torneio, outros jogadores tupiniquins presentes na competição foram; Daniel Alves, Adriano e Maxwell do Barcelona campeão do mundo e na equipe japonesa Kashiwa Reysol quarta colocada, os representantes canarinhos são, Jorge Wagner e Leandro Domingues.


Leandro foi convocado de última hora.

16 de maio de 2010


Dica de leitura- Livro Leite Derramado

(Texto publicado anteriormente em http://esquinacultural-esquinacultural.blogspot.com.br/)

Por David Goulart

Recentemente li o livro Leite derramado, do cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Holanda. Abaixo segue um comentário que fiz sobre essa obra e algumas correlações com a realidade brasileira.

A leitura do livro Leite Derramado foi uma boa experiência, gostei da forma que a história é narrada,
é um livro não linear, porque ele vai e volta em determinados acontecimentos várias vezes.
Isso, é bom pelo tipo de história que é contada, não fosse assim, seria muito cansativo.

Apesar de muitas vezes o personagem principal se perder em seus relatos, essa perda não quer dizer que é uma característica da ficção, quem lê esse livro tenho certeza que se lembra de alguém mais velho que alguma vez tentou lhe contar uma história, ou que sempre contava a mesma história, mas que sempre adicionava um fato novo, ou esquecia de um detalhe que de tão importante poderia ter mudado o rumo da história.

Sem contar que é uma forma leve para enterdermos um pedaço da história de progresso e degradação do Brasil.

Outro ponto importante é quando percebemos que, para o personagem principal, o tráfico de negros era algo normal, já o de drogas não. No mundo real também tem pessoas que pensam assim.

Talvez, esse pensamento exista pela forma de cultura que muitas pessoas conheceram e foram criadas. Antes, era normal para um branco crescer entendendo que, o negro era um objeto de mando e desmando por parte de outros seres humanos.

Hoje em dia, isso, não acontece, pelo menos, não como antes.
Talvez, esse conceito, essa forma de opressão tenha passado por uma mutação, agora são os menos favorecidos economicamente. Não digo nem de estudo, porque muitas vezes mesmo alguém que tem formação acadêmica intelectual e não dispõe de boas situações financeiras, encontra-se por vezes em situações em que um Big Boss avarento tenta fazer dele mera ferramenta capitalista.

Bom, voltando ao foco, esse exemplo que citei em relação as atitudes de uma grande parte do empresariado é para mostrar que esse tipo de atitude é aceitável, por muitas pessoas porque estamos em um mundo capitalista e as empresas visam lucro. Ninguém tem uma arma na cabeça para trabalhar e ganhar o que não acha justo! É essa frase que muitos diretores dizem ao serem cobrados pelos seus funcionários.

No passado outros países vinham ao Brasil e ofereciam míseras ajudas ao nosso país. Tudo em troca de consumo exclusivo para os produtos feitos por eles, acordo de não transferir tecnologia, se negar a pagar impostos aqui dentro entre outros. Essas ações eram erradas. É o que a maioria das pessoas no Brasil diz hoje.

Para mim é tudo igual, empresário que, pensa em pagar salário baixo ou salário de mercado, para obter mais lucro e depois comprar mansão na Califórnia, carros milionários etc. Em vez de ajudar no auxílio a educação dos empregados, ou contibuir para uma melhora da qualidade de vida dos que trabalham para o sustento da empresa.

Consciência é uma questão cultural e de compaixão.

Viu, como a leitura de um livro pode nos levar a reflexão da realidade?

Leia sempre. Exercite sua mente.